Uma doença muito comum e bastante dolorosa nos pets, a displasia canina se caracteriza como uma incongruência da articulação coxofemoral. Em termos mais populares, o fêmur não prende ao quadril como deveria e isso afeta bastante a mobilidade dos bichos.
Por ser uma patologia habitual que pode aparecer em consultórios e hospitais veterinários, é essencial que você saiba o que é displasia canina.
Além de ser um problema na articulação que afeta, na maior parte, cães de médio a grande porte, que pode ter como causa diversos fatores, ela também pode acometer gatos.
A hereditariedade é um dos fatores mais comuns, no entanto, existem diversas outras causas que podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
Neste artigo, preparado pelo Centro de Desenvolvimento da Medicina Veterinária (CDMV), você vai conferir mais detalhes sobre o que é displasia canina, tipos de diagnósticos, tratamento e como identificar os primeiros sintomas no pet. Boa leitura!
Preocupados com a sua formação, aqui no CDMV temos diversos cursos que atuam como apoio profissionalizante ou para atualizar quem já é formado e busca por opções de pós-graduação veterinária.
Aproveite e leia também: O que é patologia veterinária?
O que é displasia canina?
Embora as pesquisas revelem que pelo menos 50% dos casos de displasia canina são por questões genéticas, fatores ambientais e nutricionais podem ser decisivos para o desenvolvimento deste problema na articulação dos cães.
Uma questão muito estudada é em relação ao piso em que o cão vive, que costuma ser um fator importante a se considerar ao estudar os sinais desse problema. Um exemplo comum são os pets que vivem em chão muito liso e acabam escorregando muito diariamente, isso força bastante as articulações.
Existem raças mais afetadas pela displasia canina?
Como mencionamos anteriormente, a displasia canina tem um fator genético importante como causa da doença, então, naturalmente, algumas raças estarão mais propensas do que outras.
As raças de cães de porte médio e grande são as que comumente são mais afetadas, em especial: Labrador, Pastor Alemão, Rottweiler, Pitbull, Husky Siberiano e São Bernardo.
Os profissionais da área veterinária precisam ficar atentos aos possíveis sinais ao atender um animal dessas raças.
Como saber se um cão está com displasia canina?
Identificar os sintomas da doença é muito importante para evitar que o pet sofra, além de permitir que ele tenha uma melhor qualidade de vida com o início do tratamento adequado.
Então você precisa ficar atento aos seguintes sintomas de displasia canina:
- O pet está mancando;
- Cai bruscamente ao caminhar;
- Sofre com as patas mais abertas;
- Ele sente dor no quadril, ao apalpar; e
- Ele está com o andar diferente.
Se perceber um ou mais desses hábitos, faça uma análise mais completa do animal para um diagnóstico prematuro, o que aumenta a chance de recuperação.
Como é feito o diagnóstico de displasia canina?
Ao ler aqui o que é displasia canina, saiba que é necessário fazer um exame físico, ou seja, avaliar o comportamento do cão e se ele apresenta algum dos sintomas mencionados.
Contudo, apenas o exame físico pode não ser suficiente. Neste caso, pode ser solicitado um raio-x para avaliar se o cachorro tem alguma lesão e qual o grau em que ela está para recomendar um tratamento eficaz.
Tratamento para displasia canina
O tratamento da doença vai depender do diagnóstico e do estágio que a lesão estiver, sendo que você deverá conversar com o dono do animal para que ele tenha todos os cuidados necessários e entenda bem o que é displasia canina e a gravidade do problema na locomoção e bem-estar do cachorro.
Detectar o grau da doença é importante para saber exatamente como será feito e o que será preciso para ajudar o paciente.
Algumas mudanças serão necessárias como cuidado redobrado com alimentação, em alguns casos será necessário que o pet faça exercícios físicos regulares e medicamentos, caso o cachorro sinta muita dor.
Além do mais, se o ambiente em que o cão vive possui pisos muito lisos, talvez seja necessária mudança ou colocar antiderrapantes para evitar mais desgaste das suas articulações.
Nos casos mais graves da doença, indica-se a cirurgia.
Prevenção para a displasia canina
Saber o que é displasia canina é sempre um bom caminho para atuar na prevenção, especialmente para quem lida diariamente com diversas raças e pode encontrar no dia a dia alguns animais de maiores portes, mais propensos a apresentar essa patologia.
Nesse sentido, uma boa forma de atuar na prevenção é orientar os tutores sobre a necessidade de uma alimentação equilibrada para o pet, cuidados com o piso em que ele vive e também levá-lo para fazer exercícios regularmente.
Existem tratamentos alternativos?
Com a Medicina Veterinária cada vez mais avançada, tratamentos que antes só eram vistos em humanos, já podem ser aplicados nos nossos amigos de quatro patas. Para doenças como a apresentada neste texto é possível atuar com fisioterapia e acupuntura.
Outras técnicas que vêm sendo utilizadas são a laserterapia, ozonioterapia e magnetoterapia, todas atuam para diminuir dores e inflamações, evitando que o animal
tenha que tomar muitos medicamentos. Fantástico, não é?
Portanto, agora que já sabe o que é displasia canina, que tal escolher se especializar em ortopedia de pequenos animais para levar mais qualidade de vida aos animais? Conheça as opções de cursos de atualização e de pós-graduação disponíveis aqui no CDMV para ser um profissional mais completo?
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