A carreira de um médico veterinário possui diferentes fases. Tudo começa com o vestibular e então (pelo menos) cinco anos de estudos árduos. Nesse tempo, o profissional irá aprender toda a teoria que poderá aplicar durante seus futuros anos de profissão.
Uma etapa existente e sobre a qual nem sempre se fala é a residência médica. Como pode ser deduzido pelo nome, ela tem diversas semelhanças quando comparada com a mesma prática na medicina para humanos.
A seguir vamos falar um pouco mais sobre como funciona a residência em medicina veterinária, como ingressar em uma e quais as principais vantagens e os desafios que são encontrados por aqueles que decidem seguir esse caminho.
Este é um conteúdo especial criado pelo Centro de Desenvolvimento da Medicina Veterinária (CDMV). Somos uma instituição responsável por criar diversos cursos de especialização para torná-lo um profissional de ponta!
O que é a residência em medicina veterinária?
Antes de explicar sobre como funciona a residência em medicina veterinária, é necessário falar sobre o que exatamente essa modalidade implica. Para pessoas fora da área, inclusive, a sua própria existência pode ser uma novidade.
Para começar, a residência em medicina veterinária não é obrigatória. Talvez por isso ela não seja tão conhecida por aqueles que não fazem parte do âmbito acadêmico, o que aumenta as dúvidas sobre o seu funcionamento.
Na veterinária, a residência existe com função semelhante à da medicina destinada aos seres humanos, servindo como um tipo de pós-graduação. Nela, o profissional já formado irá atuar no cotidiano de uma clínica ou hospital, supervisionado por outros médicos experientes.
A rotina de um profissional atuando como residente é similar àquela que ele terá quando estiver trabalhando de maneira efetiva. Existirá a supervisão constante, é claro, mas as atividades nas quais ele estará envolvido serão as mesmas.
Como conseguir uma residência em medicina veterinária?
Residências normalmente são disponibilizadas por meio de processos seletivos oferecidos por instituições de ensino superior, centros de especialização, clínicas e outros tipos de organizações destinadas à saúde dos animais.
Como é costumeiro em outras áreas, obter uma vaga de residência em medicina veterinária exige uma série de etapas não muito diferentes daquelas de um emprego comum. A primeira exigência, naturalmente, é ter um diploma da área em uma instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
A partir daí, o veterinário formado irá realizar provas de conhecimentos gerais e específicos, onde provará na teoria o que aprendeu durante a faculdade. Em etapas posteriores, podem ser analisados currículos e realizadas entrevistas.
Estágios feitos durante o período de estudo ajudam bastante um médico formado a conseguir uma vaga de residência. Embora não seja preciso ter experiência prática (já que essa é uma das funções da residência), ter atuado como estagiário é positivo em um currículo.
A área na qual você irá residir depende do que é oferecido em uma vaga. Você pode fazer uma residência com foco em análise clínica, por exemplo, como pode também optar por uma especialização em emergências ou reprodução animal.
Vantagens da residência em medicina veterinária
Ao aprender aqui como funciona a residência em medicina veterinária, precisamos falar sobre as vantagens que ela gera para a sua carreira. Apesar de ser opcional, ela oferece alguns benefícios que não são encontrados em nenhuma outra situação.
Para começar, residentes veterinários recebem uma bolsa. Isso, de cara, os diferencia de estudantes de pós-graduação, os quais geralmente pagam mensalidades para obter o conhecimento. As situações são diferentes, mas ambas oferecem conhecimento pleno.
A residência permite que o profissional já formado (porém sem experiência direta) adquira prática e aprenda sobre a rotina e o funcionamento de uma clínica ou hospital. Dessa forma, ele consegue aperfeiçoar o que estudou e praticar em situações reais.
Além de tudo isso, algumas vagas efetivas exigem (ou ao menos priorizam) que um médico veterinário tenha realizado uma residência após a sua formação acadêmica. Em suma, ela demonstrará que você já teve um contato direto com o cotidiano daquele trabalho.
Outras características da residência em medicina veterinária
Uma das diferenças cruciais entre a residência em medicina veterinária e aquelas de outras áreas da saúde humana é a duração. Embora não exista um tempo máximo exato, ela costuma durar, pelo menos, dois anos.
Para que você compreenda melhor como funciona a residência em medicina veterinária e todas as suas características, saiba que ela costuma exigir uma dedicação máxima de 60 horas semanais e mais de 5.700 horas em toda a sua duração. Esse tempo obedece e está de acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
A residência exige dedicação total, o que significa dizer que o profissional não poderá ter outros vínculos empregatícios ou atividades acadêmicas que interfiram na sua atuação. É exatamente por esse motivo que se recebe para atuar como residente.
Outras garantias profissionais, como o descanso semanal e as férias, também existem. Embora as especificidades dependam de cada vaga, alguns direitos legais estão garantidos para aqueles que ingressam nessa modalidade.
Se você acabou de se formar, busca informações sobre como funciona a residência em medicina veterinária e considera essa opção, esperamos que esse artigo tenha oferecido boas informações e esclarecido as principais dúvidas.
Embora não seja uma obrigação, a residência oferece um aprendizado inestimável e não encontrado em nenhuma outra situação. Por meio dela, você se tornará um profissional ainda mais qualificado.
Aqui no Centro de Desenvolvimento da Medicina Veterinária (CDMV) temos uma preocupação com a atualização e especialização dos profissionais da área. Sempre apresentamos novos cursos de pós-graduação para que você seja destaque em seu setor de atuação.
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Além de aprender aqui como funciona a residência em medicina veterinária, queremos convidá-lo a descobrir algumas áreas de atuação disponíveis e a entender melhor o que causa cinomose canina.