O mercado de equinos é um dos setores mais fortes do Brasil. Além de estar em constante crescimento, ele movimenta bilhões de reais a cada ano, o que demanda sempre novos investimentos e tecnologias para melhorar o cuidado com estes animais de grande porte.
Nesse sentido, muitos estudantes e profissionais graduados em veterinária buscam informações de como é feita a transferência de embriões em equinos, fazem cursos de especialização e buscam outros conhecimentos para aproveitar as oportunidades que surgem.
Existem quase 6 milhões de equinos no Brasil, sendo um dos maiores rebanhos do mundo, ficando atrás apenas de China e México. Logo, para manter as exigências do setor, a transferência de embriões é uma atividade essencial.
Este é um conteúdo especial criado pelo Centro de Desenvolvimento da Medicina Veterinária (CDMV) com o objetivo de introduzi-lo ao tema. Veja abaixo informações importantes sobre as técnicas disponíveis, além de mostrar quais são as vantagens deste método para a égua e para o seu criador! Boa leitura!
O que é a transferência de embriões em equinos?
Esta é uma atividade que tem como principal objetivo otimizar a eficiência reprodutiva e alcançar o melhoramento genético dos equinos. Desta forma, o especialista retira um ou mais embriões de uma égua doadora e os leva a uma receptora.
Todo esse procedimento é essencial para preservar a saúde dos animais de alto padrão e garantir que a reprodução aconteça em um menor espaço de tempo.
Se você chegou aqui para saber como é feita a transferência de embriões em equinos e deseja aprofundar a sua experiência neste segmento, saiba que não se trata de um procedimento cirúrgico. O depósito do embrião no útero da égua receptora adota outras técnicas menos invasivas e com alto percentual de sucesso.
Contudo, existem algumas técnicas que envolvem cirurgia, mas não trataremos delas neste artigo.
Como é feita a transferência de embriões em equinos?
Um dos detalhes mais interessantes sobre esta técnica é que ela é muito lucrativa para os produtores. E qual a razão disso?
O objetivo do melhoramento genético é produzir um maior número de potros, maximizando as características de uma égua doadora. Ela deve ter dados genéticos melhores do que as demais do rebanho.
Todavia, antes de qualquer fase do processo de transferência de embriões, é essencial avaliar a saúde da fêmea e conhecer o seu ciclo estral, verificando o momento exato para o procedimento. O mesmo cuidado deve ser observado na égua receptora!
Nesse sentido, o processo de fecundação pode ocorrer por meio da monta natural ou da inseminação artificial, sendo esta última uma das mais vantajosas, já que pode ser realizada com o sêmen do animal que possua as melhores características.
Após a inseminação, a égua passa pelo processo de fecundação para, em seguida, receber uma sonda que coletará o embrião em seu útero, depositando-o em uma receptora.
Porém, para que os resultados sejam realmente efetivos, o profissional deve saber como é feita a transferência de embriões em equinos e dominar as diversas técnicas existentes.
Como é feita a seleção de doadoras e receptoras?
Um dos detalhes mais importantes acerca do procedimento é que o processo é composto por 04 (quatro) peças-chave, sendo elas:
- A égua receptora;
- A égua doadora;
- O embrião;
- A técnica de transferência de embriões.
Cada uma dessas peças-chaves devem ser avaliadas com cuidado pelo veterinário responsável para que seja possível verificar as suas qualidades e capacidades dos animais envolvidos, além de prever os cuidados com a amamentação do potro que irá nascer.
Éguas doadoras de embriões
Ao explicar como é feita a transferência de embriões em equinos, devemos destacar alguns detalhes sobre as éguas doadoras. Um dos primeiros aspectos é compreender que as condições uterinas e a idade delas influenciam no desenvolvimento dos animais, tal como raça, taxas de fertilidade e a saúde do sistema reprodutivo.
Por isso, é essencial analisar os seguintes aspectos de cada égua doadora:
- Idade, que deve estar entre 03 (três) e 10 (dez) anos;
- Estar no peso recomendado;
- Ciclos estrais;
- Não possuir alterações músculos esqueléticas;
- Comportamento;
- Bom desenvolvimento mamário.
Éguas receptoras de embriões
Já em relação às éguas receptoras, algumas características são essenciais:
- Possuam ciclos estrais regulares;
- Tenham facilidade no manejo;
- Tenham boas condições corporais e de saúde;
- Sejam de tamanho semelhante ao da égua doadora.
Todos estes aspectos influenciam diretamente na qualidade do processo. Por isso, são fundamentais para que o processo tenha sucesso.
Vantagens da transferência de embriões em equinos
Além da qualidade e do melhoramento genético dos equinos, podemos elencar como as principais vantagens da prática de transferência de embriões:
- Melhoria na produção, que pode ter mais de um potro por ano por fêmea;
- Obtenção de potros de fêmeas idosas, sem comprometer a gestação;
- Escolha do sêmen de alta qualidade, sem a necessidade da monta;
- Possibilidade de realizar a compra e venda de embriões.
Conhecer como é feita a transferência de embriões em equinos é essencial para realizar o procedimento com segurança e esse artigo deve ser o seu ponto de partida para buscar um curso veterinário para aprofundar o seu conhecimento na área.
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