A princípio, diferentes fatores causam esta patologia, inclusive uma dieta inadequada, o exige muito cuidado dos tutores
Infelizmente, por melhor que os tutores ofereçam os melhores cuidados, vez ou outra surgem problemas de saúde com os animais de estimação. Os mais comuns, por exemplo, ocorrem no baço, rins ou fígado!
Neste artigo, explicaremos o que causa a esplenomegalia em cães, doença que acomete o baço do animal e que exige muita atenção do médico veterinário para que seja feito o diagnóstico correto.
A princípio, os cães têm tendência a desenvolver comorbidades no fígado e baço por diversos fatores. Entre os principais estão: genética, idade, dieta inadequada e infecções. Diante deste cenário, é fundamental orientar os tutores a fazer visitas frequentes ao veterinário para que eventuais problemas sejam tratados logo no início.
Seja bem-vindo ao blog do Centro de Desenvolvimento da Medicina Veterinária (CDMV). Abaixo vamos detalhar esta patologia, suas principais causas e tratamentos. Boa leitura!
O que é a esplenomegalia?
Antes de entender o que causa a esplenomegalia em cães, é importante explicar o que é esta doença. Trata-se de uma patologia que provoca o aumento do baço.
A doença gera muita preocupação porque acomete um órgão importante para os sistemas linfático e imunológico do animal. Afinal, auxilia a filtrar o sangue ao remover células danificadas ou anormais.
Além disso, o baço produz anticorpos, o que é indispensável para evitar infecções. A esplenomegalia também afeta outros animais como gatos, aves e roedores, independente do tamanho ou idade, o que gera muita preocupação entre os veterinários. Embora não seja considerada emergencial, a doença requer tratamento imediato.
Os sintomas mais comuns da esplenomegalia são:
- Dor e aumento de volume no abdome;
- Perda de peso;
- Desidratação;
- Diarreia;
- Apatia;
- Anorexia;
- Icterícia;
- Hiporexia (falta de apetite);
- Náuseas;
- Linfadenopatia (aumento dos linfonodos);
- Vômito.
Porém, a doença é assintomática. Por isso, a visita frequente ao veterinário deve ser sempre reforçada, o que pode colaborar para o diagnóstico prematuro e início do tratamento.
Descubra o que causa a esplenomegalia em cães
Inicialmente, as causas da esplenomegalia são variadas, passando por infecções, tumores, doenças no sangue, fígado e coração. A patologia pode ainda ser resultado de inflamação, congestão, hematomas e o simples aumento na produção das células.
Porém, a esplenomegalia pode ser uma doença secundária, ou seja, provocada por outras enfermidades. É o caso da anemia hemolítica, que ocorre quando há perda de hemácias. Normalmente, este quadro resulta de outros problemas infecciosos.
Além disso, as neoplasias, massas anormais que crescem em diferentes partes do corpo, também podem aparecer entre as opções quando se investiga o que causa a esplenomegalia em cães.
Outras causas incluem: amiloidose, hematopoiese extramedular e, até mesmo, alguma questão na formação do feto.
A doença em si não é transmissível, porém, a sua origem pode ser provocada por alguma patologia transmitida entre animais. As visitas frequentes ao veterinário e a atualização das vacinas são algumas das medidas de prevenção que os tutores devem seguir para reforçar a proteção do cachorro.
Como é feito o diagnóstico?
Inicialmente, o diagnóstico da esplenomegalia é feito por meio de exames clínicos, como palpação abdominal. Além disso, é necessário solicitar exames de sangue e de imagem, como radiografias e ultrassonografia.
Ao suspeitar que o animal está com esta patologia e por saber que ela pode ser uma doença secundária, pode ser necessário pedir exames complementares como: citologia, hemograma completo, punção, avaliação da medula óssea, tomografia e ultrassonografia.
Com base nestes estudos, o veterinário terá segurança para afirmar o que causou a esplenomegalia no cachorro para indicar o tratamento adequado.
Como tratar?
Ao descobrir o que causa a esplenomegalia em cães, é função do veterinário tratar a origem do problema. De modo geral, o tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia ou outras terapias.
Caso a doença seja provocada por uma causa primária, o animal pode precisar de cirurgias ou quimioterapias.
Por outro lado, se a doença for secundária, aí é necessário intervir na enfermidade que levou ao problema. Cães cardíacos, por exemplo, requerem medicamentos específicos. Da mesma forma, infecções precisam ser tratadas com antimicrobianos.
Ademais, mediante a avaliação, o animal pode ser submetido a terapias diversas. Entre elas, citamos transfusões sanguíneas e fluidoterapias. É importante frisar que a profilaxia é sempre recomendada pelo profissional.
Inicialmente, a retirada do órgão não é recomendada, sobretudo pela importância dele no organismo do animal. Sendo assim, essa intervenção só é feita em casos extremos, nos quais outras formas de tratamento não surtiram resultado satisfatório.
É possível evitar a esplenomegalia?
Como você leu acima, não é apenas um motivo que causa a esplenomegalia em cães. Sendo assim, algumas das formas de prevenção envolvem os cuidados básicos com as vacinas, vermífugos e uma rotina de visitas ao veterinário.
Uma dieta adequada e hidratação são fundamentais para o bem-estar do animal.
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